quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade... amo mais do que posso e, talvez por medo, sempre menos do que sou capaz... trabalho e não consigo  economizar...  Esbanjo-me até quando não devo e, às vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços... não faço simpatias. Mas, oro pra algum anjo de plantão e deposito minha fé no meu Deus que nunca me deixa.... Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Não bebo porque só me aceito sóbria, como pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada... pés descalços, mas muitas vezes adoro andar de salto e em algum outro dia uma estranha paixão por camisetas velhas.... mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes e tem um certo brilho no olhar, quando se traveste em sedução. Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez.  




E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez. Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por outros caminhos. Estranhos desertos. E, ignoro todas as regras...

Nenhum comentário:

Postar um comentário