segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


E foi quase inevitável não comparar esse calor de dentro com o sol. Sento comigo para sentir. Porque tenho vontade. De mim. Nada parecido com egoísmo. É só pra me ver melhor. Sento e escuto qualquer coisa que fale de amor. Quero contar. Me contar. Um som de infinito junto com vontade de dança. Coisas minhas. Tão minhas. Hoje eu sei, que não me canso de ser. De reparar sorrisos, um exagero que acalma. A vida me joga pra rua num rodopio. Eu acho bonito e gosto. E vou com gosto de alegria. Sou de-cor. Dança. Vontade. Lápis. Papel. Música. Pensamento. Atitude. Cheiro. Loucura. Poesia. Alegria. E muito mais. Foi nessa trigésima terceira primavera. Eu tive de fato uma primavera. Em plena primavera, encantada. Uma mudança de estação. Que chega sem calendário, sem licença e faz meus dias uma música sem fim

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