domingo, 1 de maio de 2011


Um dos meus contos favoritos do Caio Fernando Abreu é um que fala de borboletas, na verdade, fala sobre loucura metaforizada pela cor das borboletas que saem dos cabelos do protagonista. Por um tempo achei romântico a frase do msn de alguém que dizia que queria tirar as borboletas dos meus cabelos...mas não são essas as asas que mexem comigo.
Pode ser clichê o que eu vou dizer, mas realmente sinto borboletas no estômago quando estou insegura na presença de algo ou de alguém. Sim, há uma borboleta dentro de minha barriga que voa enlouquecidamente em certas ocasiões, mas ela bate asas com mais velocidade quando conheço alguém que me interessa.
Acho que isso já aconteceu com todo mundo e nem falo só de paixão, atração física. Falo de expectativa, de amizade ou de se reconhecer na outra pessoa. Claro que pelos anos que a gente não  falava, era como a gente já tivesse se conhecido nos papos, no olho no olho e no sorriso nunca tão próximo.
As mesmas borboletas batem asas quando estou conhecendo pessoas que julgo interessantes, no sentido físico da palavra. O bater de asas modificam meu jeito de falar, fico mais sorridente, falo mais devagar e com certeza apresento certa diferença no olhar. É isso, vou levar minhas borboletas para passear...

Olha, dizem que o sofrimento melhora as pessoas. Mas tenho as minhas dúvidas. Acho que a felicidade nos melhora muito. Quando estamos bem, nos tornamos mais generosos. E quando estamos mal, tendemos a ficar mais encolhidos. Não gosto daquele conceito de que só o sofrimento enobrece, não concordo com isso. A felicidade realmente nos melhora como seres humanos. Ela é que nos enobrece.

Pelos capuccinos, pela conversa randômica e por ter me deixado congelando de frio..... : http://www.youtube.com/watch?v=CC0b_tPLzp8&NR=1

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