quarta-feira, 20 de abril de 2011


Fazendo um backup da minha vida, posso ver que já fui luz, mas também já fui sombras. Já fui de igreja, já fui de praia, de ficar em casa, de ficar na internet, ou até mesmo de nada! Já chorei litros e já ri horrores, e para amar as pessoas descobri que é necessário perder a memória, mesmo que "tudo se repita". Já substituí noites em que deveria estudar pra simplesmente ficar batendo papo com um amigo. Já menti pra agradar. Já me isolei de todos e até de mim, algumas vezes fui pega no flagra.... - abre essa porta agora que sei que vc está ai! Já ri FRENETICAMENTE em momentos tensos e, descobri que eu posso fazer o que eu quiser. Nenhuma regra de ética será ferida eu o fizer. Descobri que eu posso ser o que eu quiser, e, nesse momento sou dona de mim mesma.
Hoje penso que algumas coisas não deveriam ter sido feitas de tal maneira, eu não deveria ter mentido pra agradar, porque senti na pele o quanto é ruim ser enganado por qual motivo que seja. Descobri que ninguém é de ninguém, e que uma das coisas que nunca se pode dizer ao outro é que "será pra sempre", pq eu não sou para sempre( eu não posso prometer que vai ficar tudo bem, não agora!). Minha vida é finita, logo meus sentimentos também. As palavras têm um poder enorme, e, embora traiam o que sentimos, elas são fortes e podem mudar toda uma história.
Não devemos, portanto, pensar que erramos e nos culparmos por isso. Nem tudo é como queremos, cabe a nós aceitarmos ou mudarmos. Algumas das nossas decisões/ escolhas tem 50% de dar certo ou errado. Arriscar sempre requer coragem. Não devemos também queimar as coisas ruins, elas são os principais fermentos em nosso crescimento. Devemos apenas ser maduros o suficiente pra aceitar o fim, e um novo recomeço, e também a indecisão de não saber o que fazer .
Verde tem sido minha cor ultimamente, mas a preferida continua sendo preto. E as unhas não estão clarinhas, embora eu continue andando na ponta dos pés...


 Essa é para o Pepe, pelo comentários no orkut e face..rsrsr. ! E pelo comentário no post abaixo.

O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam,sob áureas de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina por que terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida que me permito ser e quando não sou é por que o ser, eu não soube escolher.


Um comentário: